O TERROR DAS PRISÕES: LÚCIFER, O PSICOPATA QUE ASSASSINOU 50 MEMBROS DO PCC

Marcos Paulo da Silva, conhecido como “Lúcifer”, rompeu com o Primeiro Comando da Capital (PCC) após alegar que a organização havia se desviado de seus princípios originais, focando apenas no lucro. Essa ruptura marcou o início de uma série de assassinatos brutais, consolidando sua figura como uma das mais temidas dentro do sistema prisional brasileiro.

Perfil do Criminoso
Marcos Paulo da Silva, de 45 anos, diagnosticado com psicose e transtorno de personalidade antissocial, confessou com orgulho a autoria de 50 assassinatos dentro das prisões de São Paulo. Preso pela primeira vez em 1995, aos 18 anos, por furto e roubo, ele rapidamente ascendeu dentro do PCC, tornando-se um membro ativo e violento.Em 2013, Lúcifer rompeu com o PCC, acusando a facção de abandonar seus princípios. Em resposta, ele fundou a Irmandade de Resgate do Bonde Cerol Fininho, um grupo ainda mais temido, dedicado a exterminar membros do PCC e outras facções rivais com extrema crueldade.

Entre os crimes mais notórios de Lúcifer está o massacre de cinco detentos na Penitenciária de Serra Azul, em 2011, onde ele demonstrou sua psicopatia ao gritar que gostaria de matar ainda mais. Em fevereiro de 2015, na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, os corpos mutilados de Francinilzo Araújo de Souza e Cauê de Almeida foram encontrados com abdômen aberto, vísceras arrancadas e cabeças decepadas. Esses assassinatos eram realizados com um ritual macabro: Lúcifer escrevia “Cerol Fininho” nas celas com o sangue das vítimas.

Relação com o PCC
Apesar do rompimento, Lúcifer não perdeu completamente o contato com o PCC. Em 2017, durante a Operação Echelon, foi revelado que a facção tentou contratá-lo para assassinar José Roberto Fernandes Barbosa, o “Zé Roberto da Compensa”, chefe da Família do Norte (FDN), rival do PCC. Embora a tentativa tenha falhado, o episódio ilustra a temida reputação de Lúcifer.Atualmente, com penas acumuladas de 217 anos e três meses de prisão, Lúcifer continua sendo uma figura central no terror que permeia as prisões brasileiras. Sua presença em qualquer penitenciária é motivo de pânico tanto para presos quanto para guardas, e ele é constantemente transferido de unidade para unidade na tentativa de conter sua violência.

Lúcifer é uma figura que desperta horror até mesmo entre os criminosos mais endurecidos do sistema prisional brasileiro. Suas ações brutais e seu desprezo pela vida humana fazem dele um dos criminosos mais temidos e notórios da história do crime no Brasil.

A brutalidade dos crimes cometidos por Marcos Paulo da Silva não tem precedentes no sistema penitenciário brasileiro. A prática de remover vísceras das vítimas, decapitações e mutilações são algumas das características mais notórias de seus assassinatos. A utilização do sangue das vítimas para escrever “Cerol Fininho” nas celas é uma demonstração macabra do seu desprezo pela vida humana e de sua tentativa de impor o terror.

Em seus crimes, Lúcifer segue um ritual meticuloso. Após subjugar suas vítimas, ele as tortura, removendo partes do corpo enquanto ainda estão vivas. Em muitos casos, ele remove as vísceras e decapita as vítimas, deixando seus corpos em posições humilhantes para causar o máximo de impacto psicológico tanto em outros presos quanto nas autoridades prisionais. Este comportamento sádico reflete a profundidade de sua psicopatia e sua total ausência de remorso.

Devido à sua extrema periculosidade, Lúcifer é frequentemente transferido entre unidades prisionais na tentativa de limitar sua influência e conter sua violência. Contudo, essas medidas têm se mostrado insuficientes, já que ele continua a perpetuar seu reinado de terror de dentro das celas. Sua capacidade de influenciar outros presos e de formar alianças perigosas mantém as autoridades em constante alerta.

 

 

 

Reprodução: Marcos Paulo da Silva (foto em destaque), conhecido como “Lúcifer”