Mia Khalifa, Ex-atriz pornô é demitida após celebrar ataques do Hamas

Comentários polêmicos sobre conflito israelense-palestino resultam em demissão da consultora

A ex-atriz pornô Mia Khalifa, 30 anos, foi desligada de seu cargo após expressar apoio aos ataques realizados pelo grupo extremista Hamas contra Israel no último sábado (7).

Apoiadora declarada da causa palestina, Khalifa comparou a imagem dos combatentes em Israel a uma cena de uma obra renascentista. Adicionalmente, a libanesa de origem encorajou os extremistas do Hamas a capturarem vídeos dos confrontos em formato horizontal.

“Quero assegurar-me de que teremos imagens em 4K do meu povo quebrando as barreiras da prisão ao ar livre onde foram coagidos a deixar seus lares. Precisamos disso para os futuros livros de história, que contarão como conquistaram sua liberdade do apartheid”, declarou. Além disso, ela criticou a empresária e socialite Kylie Jenner, que demonstrou apoio a Israel em seu perfil no Instagram.

No entanto, a publicação original foi removida horas depois de ter sido feita. O comentário de Khalifa gerou uma onda de críticas nas redes sociais, culminando em sua demissão. Todd Shapiro, CEO da Red Light Holanda, empresa envolvida na comercialização de cogumelos alucinógenos e que recentemente havia contratado Khalifa como consultora, classificou a declaração da ex-atriz como “terrível” e anunciou sua demissão imediata.

“Considera-se desligada de imediato. Simplesmente repugnante. Para além de repugnante. Por favor, evolua e torne-se um ser humano melhor. Tolerar mortes, abusos, espancamentos e tomada de reféns é verdadeiramente repugnante. Nenhuma palavra pode explicar sua ignorância. Precisamos que a humanidade se una, especialmente diante de uma tragédia. Rezo para que você se torne uma pessoa melhor. No entanto, parece claramente que é tarde demais para você”, expressou o empresário.

Em resposta ao agora ex-chefe, Mia Khalifa adotou um tom irônico. “Diria que apoiar a Palestina fez com que eu perdesse oportunidades de negócio, mas estou mais irritada comigo mesma por não ter verificado se estava ou não fazendo negócios com sionistas. Meu erro.”