Em uma série de protestos pró-Palestina realizados em universidades nos Estados Unidos, o número de prisões ultrapassou a marca de dois mil, de acordo com um levantamento da Associated Press. A situação atingiu um ponto crítico na última quinta-feira (dia 2), quando quase 300 estudantes foram detidos durante as manifestações.
A Universidade da Califórnia, em Los Angeles, foi um dos locais onde ocorreram as maiores detenções, com mais de 200 estudantes levados para a delegacia enquanto protestavam em frente ao campus. O Dartmouth College, em New Hampshire, também registrou a prisão de 90 manifestantes. Além disso, dezenas de prisões ocorreram em outras universidades, incluindo as de New Hampshire e Buffalo, embora o número exato não tenha sido divulgado.
O presidente Joe Biden se pronunciou sobre os protestos, afirmando que os estudantes têm o direito de se manifestar, porém alertou que “não podem instaurar o caos”. Biden criticou a invasão de propriedades universitárias e o fechamento forçado de prédios, assim como o cancelamento de aulas, chamando tais ações de “vandalismo”.
Os manifestantes têm como foco principal criticar o apoio dos Estados Unidos a Israel e exigir um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Com o aumento das prisões, uma das demandas dos protestos é a libertação dos alunos e professores detidos durante as manifestações.