A espera por transferência hospitalar na cidade de Feira de Santana tem sido uma preocupação crescente, com quase 30% dos pacientes na fila da regulação aguardando há mais de seis dias. Entre esses casos está o de um homem de 57 anos com insuficiência cardíaca.
Nesta quinta-feira (3), a situação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha se tornou ainda mais crítica, operando acima de sua capacidade, com todos os seus 14 leitos ocupados e 21 pacientes internados. Como resultado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) emitiu orientações à população, destacando a importância de procurar outras unidades em casos de urgência e emergência.
Além dos pacientes na UPA Queimadinha, outros aguardam transferência em diferentes unidades de saúde do município, como 12 na UPA Mangabeira e 21 nas policlínicas municipais, distribuídos entre Feira X, George Américo, Tomba e São José.
Destacando a necessidade de intervenção imediata, chama a atenção o caso de um homem de 57 anos com insuficiência cardíaca, que espera transferência por 16 dias em uma das unidades de pronto atendimento.
A regulação estadual, operada pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado, tem o objetivo de disponibilizar vagas em unidades hospitalares públicas com base na gravidade do quadro clínico, e não apenas na proximidade geográfica. Os pacientes são avaliados e submetidos a exames para determinar a necessidade de assistência hospitalar, buscando garantir o acesso democrático aos serviços de saúde.
