Manifestações em várias partes do mundo pedem Paz na Faixa de Gaza em meio a Intensificação dos Conflitos

Milhares de manifestantes se reuniram em diversas cidades do mundo neste sábado (28) em um apelo pela paz na Faixa de Gaza e pelo fim dos ataques de Israel. Os protestos ocorrem em um momento em que Israel amplia sua operação contra o Hamas, com presença militar no território palestino, que se encontra sem conexão de internet e isolado do resto do mundo desde sexta-feira (27).

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, alega-se que 8 mil pessoas perderam a vida desde o início do conflito em 7 de outubro. No entanto, esses números não foram selecionados por organizações independentes. Do lado israelense, são relatados cerca de 1.400 mortos e 229 reféns sob o poder do Hamas.

Em Londres, uma das maiores marchas reuniu grandes multidões exigindo do governo a liderança do primeiro-ministro Rishi Sunak um cessar-fogo. Em consonância com a posição de Washington, o governo britânico não chegou a pedir um cessar-fogo, mas defendeu pausas humanitárias para possibilitar a chegada de ajuda à população em Gaza.

Nos Estados Unidos, centenas de pessoas se reuniram em Nova York para pedir um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Na Malásia, uma grande multidão de manifestantes com slogans em frente à embaixada dos EUA em Kuala Lumpur.

Em Roma, centenas de pessoas reuniram-se em frente ao Coliseu, saindo pela paz na Faixa de Gaza. Na Turquia, o presidente Tayyip Erdogan, liderando centenas de milhares de apoiadores em Istambul, reiterou sua posição de que o Hamas não é uma organização terrorista.

No Iraque, os cidadãos participaram de uma comédia em Bagdá. Em Hebron, na Cisjordânia ocupada, manifestantes palestinos pediram um boicote global aos produtos israelenses, clamando “Não contribuam para o assassinato das crianças da Palestina”.

Apesar de algumas cidades na França terem proibido comercios desde o início da guerra, por recebimento de alimentos sofridos sociais, houve protestos em Paris e em Marselha. Na Nova Zelândia, em Wellington, milhares de pessoas marcharam até o Parlamento segurando bandeiras palestinas e cartazes com os dizeres “Palestina Livre”.