Rússia e a Ucrânia se acusaram mutuamente de planejar um ataque iminente à usina nuclear de Zaporizhzhia, situada no sudeste da Ucrânia e controlada pela Rússia. Essa troca de acusações tem sido recorrente, com ambos os lados apontando o dedo e expressando preocupações sobre possíveis bombardeios e o risco de um acidente nuclear catastrófico.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, compartilhou informações com o presidente francês, Emmanuel Macron, sobre as “provocações perigosas” russas na usina. A estação de Zaporizhzhia é a maior instalação nuclear da Europa, com seis reatores, e foi tomada pelas tropas russas após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Renat Karchaa, conselheiro do chefe da Rosenergoatom, empresa responsável pela rede nuclear russa, acusou a Ucrânia de planejar um ataque à usina, alegando que eles pretendem lançar munição misturada com lixo nuclear transportado de outras usinas nucleares do país. No entanto, Karchaa não apresentou nenhuma evidência para embasar suas afirmações.
Zelenskiy informou a Macron que as tropas de ocupação estão preparando provocações perigosas na usina nuclear de Zaporizhzhia. Ambos os líderes concordaram em manter a situação sob controle máximo, em coordenação com a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA).
A tensão entre a Rússia e a Ucrânia em relação à segurança da usina nuclear de Zaporizhzhia continua a crescer, aumentando as preocupações sobre a possibilidade de um desastre nuclear. O monitoramento e a intervenção da comunidade internacional são essenciais para garantir a segurança da usina e evitar uma catástrofe de proporções globais.