Operação de emergência: Autoridades apreendem Cinco toneladas de carne contaminada em Feira de Santana

O Serviço de Inspeção Municipal (SIM) da Secretaria Municipal de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural (Seagri) realizou uma importante ação na última quinta-feira (29) ao apreender cinco toneladas de carne de charque contaminada com larvas de mosca, imprópria para consumo humano. A apreensão ocorreu durante uma inspeção periódica em um entreposto de carne na região.

O estabelecimento em questão é regularizado e possui autorização para funcionar, no entanto, durante a fiscalização, foi constatada a presença de carne contaminada, representando um risco à saúde pública. Diante disso, o SIM notificou o local e estabeleceu um prazo de oito dias para que as devidas correções sejam realizadas e as exigências higienico-sanitárias sejam atendidas.

Caso o estabelecimento não se adeque dentro do prazo estipulado, poderá ser multado e até mesmo interditado. É fundamental ressaltar que todos os produtos de origem animal comercializados em Feira de Santana devem possuir o licenciamento dos órgãos competentes responsáveis pela inspeção e fiscalização desses produtos.

Uma forma de verificar se um produto está regularmente supervisionado e apto para comercialização é observar se o rótulo contém o selo do Serviço de Inspeção Municipal (S.I.M), Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E) ou Serviço de Inspeção Federal (S.I.F).

O Serviço de Inspeção Municipal tem como principal objetivo garantir a segurança e a qualidade sanitária dos produtos alimentícios de origem animal produzidos no município. Para isso, são realizadas inspeções periódicas que verificam as condições higiênico-sanitárias, os fluxos de produção, o armazenamento dos produtos, entre outros aspectos.

O médico veterinário do SIM, Ian Temístocles, ressalta que o serviço é regulamentado por um conjunto de leis, decretos, resoluções, portarias e outros instrumentos legais, visando impedir a comercialização de produtos inadequados que representam riscos à saúde pública, bem como evitar a venda de produtos de origem clandestina.

Com informações da Secom / PMFS.